segunda-feira, 18 de março de 2013

Projeto Tamar - Praia do Forte


Bom dia, gente!

Nas andanças pelo Brasil visitei uma das várias instalações do Projeto Tamar, a qual será descrita no post e uma exposição sobre as ações e atividades no Rio de Janeiro. Gustavo estava junto também, deve se lembrar e ter gostado, como eu. Tive vontade de relatar um pouco dessa experiência que tivemos na Bahia, pelo fato de gostar bastante de tartarugas, significam muito para mim, rsrs. É sempre bacana tomar conhecimento das conquistas do Projeto e seu resultado por aí a fora. Para quem não sabe aí vai uma curiosidade: “TAMAR” é a junção das palavras “tartaruga” e “marinha”.


A base/centro de visitantes da Praia do Forte, criada em 1982, ocupa uma área de 10 mil metros quadrados, super bem aproveitados. Detalhes peculiares fazem as instalações serem ainda mais interessantes para se visitar. Os banheiros, por exemplo, são em formato de conchas gigantes. Em meio aos aquários, lagos artificiais e pontes é possível encontrar ovos e cascos de tartaruga produzidos como cenário para uma foto divertida. Existe, também, uma espécie de gruta, da qual se visualiza um dos aquários com tubarões de uma maneira diferente, as partes internas que possibilitam a visão são côncavas.


Para quem gosta de se deslumbrar com as vistas proporcionadas pelos faróis, como eu, dentre as atrações há o farol Garcia D’Ávila, fica no meio da área de ocupação do projeto. Quando visitamos, infelizmente, não pudemos subir até o topo, devido ao horário de visitação que já havia terminado, apenas entramos e o conhecemos pela base. A escada em formato espiral me rendeu uma foto, ao menos, mas tenho certeza sobre o quão perfeita é a vista lá de cima. 


Passando para o assunto deslocamento, “Expresso Linha Verde”, esse é o nome de uma as empresas que faz o transporte até a Praia do Forte. Adquirimos o bilhete na rodoviária de Salvador, de onde partimos. O atendente de guichê, inclusive, estava dormindo em um sono profundo, até ele atender foram alguns “gritos”, hahaha. O valor da passagem foi de R$ 7,75 para ir e R$ 5,95 para voltar. A diferença no valor se deu pelo fato de na ida o veículo ser executivo e na volta não, mas o trajeto foi o mesmo. Uma dica é sempre se informar com o trocador ou o motorista se seu no local de destino já se aproxima, principalmente, para quem não conhece, eles informam e você não se perde. Em várias paradas dos ônibus eles avisam a qual cidade se refere o ponto, mas é melhor prevenir que remediar, certo?

Para quem quiser conhecer mais o Projeto: www.tamar.org.br
As visitas ao Projeto podem ser programadas, caso queira ir com um grupo da escola, universidade ou qualquer grupo organizado. Com duração de 1 hora e meia, contam com apoio de monitores, biólogos ou veterinários para tirar dúvidas, descrever as práticas, funções e demais ações desenvolvidas pelo Tamar. Anexo em alguns pontos do local existe um cronograma com as atividades e seus horários para a programação dos grupos.

Quando fomos pagamos (de forma avulsa, visto que eu não estávamos com nenhum grupo) o preço da meia entrada por sermos estudantes, R$ 7,50, mas pela informação que tive o preço aumentou um pouco. A visita “avulsa” não tem duração, a pessoa pode visitar em quanto tempo quiser, dentro do horário de funcionamento. O ingresso custa R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (meia). Funciona diariamente das 9:00 às 17:30. 

*Sempre confira os horários e preços com exatidão chegando ao destino, eles podem sofrer alterações.

domingo, 17 de março de 2013

Airport Bus Service, uma excelente opção


Estou escrevendo esse post direto de São Paulo, no Business Center do Hotel Ceaser Business Paulista. Trata-se de um excelente hotel, com ótima vista e localização, de frente para a Av. Paulista, nas proximidades da Haddock Lobo. O preço é um pouco salgadinho, mas faz parte da vida. A diária varia conforme o local onde você a compra. Aqui no balcão, encontrei quartos de 800 reais, mas pela internet, há opções de 400/500/600 a diária, não sei especificar os tipos de quarto com precisão.

Todavia, hoje vou mostrar uma dica para as pessoas que precisam se deslocar do Aeroporto de Guarulhos (Cumbica) ao centro da cidade. Além do táxi (cerca de 120 reais a corrida), há uma empresa chamada Airport Bus Service que realiza tal trajeto com preços bem mais acessíveis. Você pode ir ao Tietê, Praça da República, Av. Paulista, Itaim Bibi, Berrini, Barra Funda e Aeroporto de Congonhas. O preço do bilhete é R$35, com exceção de um trajeto (Barra Funda - Aeroporto de Guarulhos) que custa R$36,45.

Outra possibilidade é fazer o caminho inverso, saindo das regiões supracitadas para o aeroporto. Os preços são os mesmos. Clicando no link você pode conferir com mais detalhes as Linhas, Preços e Serviços. Os percursos podem variar de 40min até 1h30min, dependo do trecho, engarrafamento (quase um patrimônio de SP), horário etc. Utilizei um ônibus do aeroporto à Praça da República. A previsão da viagem era de 1h10min, mas cheguei com menos de 50 minutos (sem trânsito algum, é claro), e o transporte ainda parou por uns 3 minutos na Estação do Tietê.

A frota de ônibus tem ar condicionado, poltronas aveludadas super confortáveis, música ambiente, janelas panorâmicas, toalete, água gelada, bus office... Ou seja, recomendo veementemente!

Infelizmente, o metrô não liga a cidade com o aeroporto. Provavelmente, uma grande estratégia política para os magnatas egoístas, uma vez que a maioria - ou todos - os taxistas do Aeroporto de Guarulhos são ligados a políticos. Uma placa custa 500 mil - não me parece provável que os taxistas tenham tanto dinheiro para investir, alguma coisa está sob os panos, com certeza. 


Esperto ter ajudado os que não querem gastar tanto!

*Sempre confira os horários e preços com exatidão chegando ao destino, eles podem sofrer alterações.

domingo, 10 de março de 2013

Coffee Shops, o consumo controlado

Boa tarde a todos, cof, cof!

O tema de hoje é polêmico, mas não pode faltar quando o assunto é Holanda. Sim, estou falando acerca da Cannabis – maconha, para simplificar. Na verdade, o foco do post não é esse, mas sim os coffeeshops. Todavia, há uma ligação indissociável entre os dois itens. Desde 1976 há estabelecimentos desse tipo em território holandês. Atualmente, somam mais de 700 em todo o país. Cerca de 40% estão em Amsterdã, a capital.


A Holanda não libera o uso de maconha/haxixe, contudo o tolera, pois ainda classificam tais drogas como “fracas”. Os coffeeshops são espaços formulados exatamente para essa prática. Assim, apesar de algumas pessoas fumarem nas ruas, essa não é a postura esperada.

Critérios devem ser cumpridos pelos proprietários, como:

  • São permitidos 5g diários por pessoa;
  • Não é permitida a venda de outras drogas e de bebidas alcoólicas no estabelecimento. Quando há cerveja, ela não possui álcool;
  • Deve-se mostrar o documento de identificação;
  • Apenas maiores de idade podem comprar e usar;
  • Deve haver uma distância mínima entre os estabelecimentos e as escolas.
É possível que haja mais exigências, mas essas são as que descobri, ao conversar com os nativos. O governo queria proibir a venda da erva para turistas, objetivando o fim do “turismo de drogas”. Cada estabelecimento iria cadastrar até 2 mil clientes (nativos ou residentes legais) e, somente esses, poderiam frequentar a loja. Apesar das incessantes discussões ainda existentes, essa lei “não pegou”, pelo menos em Amsterdã. Na visão dos meus amigos nativos – inclusive, não usuários, é melhor deixar como está, pois a proibição faria com que a criminalidade aumentasse, uma vez que os turistas buscariam outras maneiras de obter a droga, como por meio de traficantes que não exigem documentos e que vendem para menores de idade. 

Você pode adquirir o cigarro pronto ou optar por montá-lo, dessa forma você compra a própria erva. A seda (para enrolar) fica disponível gratuitamente no balcão. Montar o que irá fumar é muito comum na Europa, já que o preço do cigarro é bastante elevado em vários países do continente.

Apesar de não fumar/gostar, visitei algumas lojas para vivenciar a cultura local – parei por mais tempo no coffeeshop EXTASE, ao lado do Red Light District. Acho importante conhecer a alteridade sem uma ótica preconceituosa e imutável, embasada somente em nossa realidade. É simples, não gosto, não fumei, mas visitei. A escolha é individual e, ninguém tem nada a ver com a sua vida.


A lista de opções é extensa: BullDog (o mais antigo, desde 1975), Greenhouse (bastante premiado), 420 (charmoso, nome sugestivo), Barney's Uptown (público mais selecionado, chique), Dampkring (nele foi filmado uma cena de Doze Homens e Outro Segredo, com as participações de Brad Pitt e Geoge Clooney), BABA (sempre lotado)...

Vamos falar um pouco da variedade de produtos encontrados nos coffeeshops? Há bolo, brownie, energético, pirulito, chiclete, bala, licor, cerveja... São infinitas opções, para todos os gostos. Provei – no EXTASE - uma fatia de bolo (o famoso Space Cake – deu uma ondinha leve, mas falam que é mágico, o efeito varia conforme o organismo). O bolo é verde e simples, o gosto é bom, mas nada especial. Extraordinário mesmo só o preço, paguei cerca de 5 euros por uma fatia.


O pirulito custa cerca de 1 euro e tem um gosto menos agradável, algo parecido com terra ou capim. Ele também pode ser comprado em inúmeras lojas de souvenirs espalhadas pela cidade, como ocorreu no meu caso. Provei algumas marcas, o paladar não compensa, só a experiência.


É bacana diferenciar três modalidades de estabelecimentos encontrados em Amsterdã (até para ninguém pagar mico):
(1) Coffee Shops: locais para compra e consumo de maconha e haxixe, basicamente;
(2) Seed Shops: vendem livros, sementes, equipamentos para o plantio;
(3) Smart Shops: vendem substâncias psicoativas, como cogumelos, por exemplo.


Em relação ao preço das ervas e cigarros, não posso ajudar com precisão, pois o mote da minha viagem era outro, assim não me atentei. Caso queiram algumas informações mais detalhadas, há um guia, “Smorkers Guide”, encontrado em bancas, lojas de souvenirs ou nos próprios coffeeshops. Fato curioso é o Cannabis Cup, uma espécie de campeonato para eleger o Coffee Shop que comercializa os produtos com melhor qualidade – são várias categorias distintas.


Caso alguém se interesse, em Amsterdã, assim como em Barcelona, há o “Hash Marihuana & Hemp Museum”. Aberto de 10:00h até 23:00h, em Oudezijds Achterburgwal. A entrada custa 9 euros, mas não há nada de fenomenal. Creio ser uma visita descartável, em meio a uma cidade tão linda, repleta de canais, cultura, van Goghs, Rembrandts... Vá se houver tempo de sobra.

Só não pensem em transportar plantinhas pelo aeroporto, hein. Afinal, os aeroportos da Holanda não são bem monitorados, mas os que recebem voos de lá sim.

*Sempre confira os horários e preços com exatidão chegando ao destino, eles podem sofrer alterações.